Abstract

A criminologia tradicional responde à soberania e trabalha em defesa da ordem social, de modo que obediência ao Estado é a norma, e anarquismo é o inimigo. Mas o genocídio, como no Holocausto, apresenta um terreno diferente. Esse artigo olha para os atos e julgamentos de, respectivamente, Otto Ohlendorf e Julius Schmahling através do nomos nazista. A teoria criminológica deve estar viva, humana e particular, mas ciente de sua situação no mundo, de modo que o artigo se une à escritora judia brasileira Clarice Lispector para colocar um cachorro (ou dois) para encontrar a visão do coelho que perseguiu Julius Schmahling e, assim o fazendo, questionar sobre a pedagogia do que é e/ou deveria ser a Criminologia. Se isso parece historicamente concentrado, o final nos retorna ao presente, um tempo onde terroristas clamam por lutar guerras globais em nome da pureza e da segurança, seguindo credos interpretativos não diferentes de Ohlendorf, sendo a imagem final contra soberana a da Madonna Negra.

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