Abstract
Resumo Este trabalho objetiva analisar as ações e articulações dos grupos de ativistas “Minha Jampa” e “João Pessoa que Queremos”, que reivindicaram participação na gestão e estratégias de planejamento urbano na cidade de João Pessoa/PB. Para responder a problemática – Como essas redes de ativismos compreendem a cidade? – foram analisadas referências teórico-metodológicas para entender a passagem das interpretações sobre os movimentos sociais e como se desencadeou o processo de concepção dos ativistas urbanos articulados em rede e suas novas realidades. Usando a pesquisa qualitativa, observou-se que as ações coletivas revelaram questões interligadas sobre direito à cidade, na medida em que buscaram exercer algum controle social nas políticas públicas urbanas, principalmente de mobilidade urbana, visto a debilidade das instâncias oficiais de gestão democrática nesse controle. Além do monitoramento na condução de práticas de governo, os grupos de ativistas articulados em rede realizaram investigações e análises críticas sobre os projetos e mudanças nas leis urbanísticas e ambientais que podem ameaçar os direitos na e à cidade. Foi possível constatar que a ação desses grupos propõe novas abordagens e ferramentas para fomentar a participação social ampla, na direção de constituição de uma comunidade política, que constroem coletivamente a cidade para todas as pessoas.
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