Abstract

As eleições municipais brasileiras de 2020 foram realizadas em meio a pandemia da Covid-19 e essa circunstância fez com que uma série de mudanças fossem impostas na forma de fazer campanha, inclusive com adiamento do calendário eleitoral. O objetivo deste artigo é compreender padrões nos tipos de gastos de campanha declarados por candidatos(as) que disputaram o comando das 26 capitais brasileiras em 2020. A pergunta que move esse artigo é: há diferenças nos gastos que tipos de candidatos fazem durante a campanha? A pesquisa lança mão de uma metodologia quantitativa e reúne dados das prestações de contas de todos(as) os(as) candidatos(as) de capitais que tiveram as candidaturas deferidas, formando um corpus de 304 candidatos(as). Os dados apontam para a manutenção de mecanismos de campanha off-line. Desta forma, a pesquisa conclui que há um padrão nas campanhas em capitais brasileiras representado pelo gasto com mecanismos tradicionais (rádio, TV e material impresso), enquanto os gastos com ferramentas de campanha on-line representaram fatias pequenas dos gastos das disputas.

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