Abstract
Resumo Introdução: Pessoas trans pertencem a um grupo marginalizado e vulnerável na sociedade e sofrem com dificuldades no atendimento no sistema de saúde. Este estudo objetivou compreender o processo saúde-doença-cuidado dessas pessoas e seu acesso aos serviços de saúde na cidade de Curitiba-PR, Brasil. Metodologia: Pesquisa qualitativa hermenêutica, por meio de dez entrevistas semiestruturadas com pessoas trans de Curitiba, que foram gravadas, transcritas e codificadas. Apreenderam-se as experiências e percepções sobre a saúde desses sujeitos e suas trajetórias de atendimento no sistema de saúde, analisando-se pela perspectiva hermenêutica. Resultados: As narrativas mostram que ainda há muito despreparo dos profissionais da saúde, e isso gera situações de desconforto à população trans. Essas experiências moldam a conduta dessa população frente aos serviços de saúde, muitas vezes evitando-os. Toda essa dificuldade no acesso à saúde gera questões de saúde mental e sentimentos de ideação suicida. Conclusão: O estudo evidenciou a falta de reconhecimento e de aceitação da forma que pessoas trans se expressam e a existência de uma série de ações discriminatórias por parte dos trabalhadores da saúde. A compreensão dessas dificuldades aponta para o que pode ser modificado para garantir um acesso à saúde de maior qualidade para essa população.
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