Abstract

O artigo questiona o campo de aldeamento de guerra enquanto espaço de encarceramento no colonialismo europeu tardio, assim como o consequente legado para os Estados após as independências políticas. A pesquisa na qual o artigo se baseia concentra-se nas redes de campos rurais criados em territórios ocupados em África e na Ásia, por vários Estados do Atlântico Norte, para o realojamento forçado de camponeses, de modo a tentar evitar o progresso de movimentos de libertação. Em particular, o artigo explora a história da rede criada pelo exército português no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 na atual Guiné-Bissau, considerando que muitos campos se tornaram em povoados rurais após a independência. O artigo reflete sobre o arquivo militar a partir de uma perspetiva informada pelas teorias pós-coloniais, colocando simultaneamente questões a partir da espacialidade contemporânea em África.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.