Abstract

A vulnerabilidade de pessoas em situação de rualização é constituída como um processo social multifatorial e multidimensional, resultando na utilização da rua como espaço de sobrevivência e/ou moradia e como referência identitária. O objetivo do estudo foi identificar a vulnerabilidade programática e barreiras às pessoas em situação de rua para garantia do acesso aos serviços de saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, pautado no referencial teórico da vulnerabilidade, realizado em Grupos Focais. Participaram do estudo 16 homens rualizados, a maioria referiu o uso de bebida alcoólica, exclusivamente ou associada a outras drogas, principalmente tabaco e maconha. O estudo identificou situação de alta vulnerabilidade nas dimensões programática, social e individual das pessoas rualizadas. Ausência de trabalho e renda, estigma/discriminação, baixo acesso aos serviços de saúde e utilização de serviços de atenção às urgências em detrimento aos da atenção primária em saúde, tornam as pessoas em situação de rualização socialmente vulneráveis. Essa situação realça as dificuldades e limitações dos serviços de atendimento e proteção às pessoas em situação de rua, e demonstra a inerente complexidade desse problema, que exige uma abordagem interdisciplinar e humanista.

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