Abstract

Amostras de sangue de 12 animais soropositivos pelo teste de imunodifusão em gel de agarose e que não apresentavam sinais clínicos sugestivos de infecção pelo vírus da artrite-encefalite caprina (CAEV) foram coletadas para isolamento viral. Mácrofagos derivados de monócitos foram co-cultivados com células de membrana sinovial caprina (MSC), resultando em cinco amostras que apresentaram efeito citopático característico do tipo persistente, semelhante ao observado para o CAEV. Uma técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) foi padronizada para amplificar parte do gene gag do genoma pró-viral, codificante para a proteína do capsídeo viral (p25). As cinco amostras foram amplificadas pela PCR e três delas, BR-UFMG/PL1, BR-UFMG/PL2 e BR-UFMG/PL3, foram seqüenciadas diretamente dos seus produtos de PCR. O alinhamento múltiplo das seqüências obtidas com outras de lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR), obtidas no GenBank, e o dendrograma revelaram que as novas amostras de CAEV são únicas e distintas das demais amostras de LVPR, possuindo maior identidade de nucleotídeos e aminoácidos entre si e com as amostras de CAEV do que com a do vírus maedi-visna.

Highlights

  • Blood samples from 12 seropositive animals by agar gel immunodifusion test (AGID) showing no evident clinical signs of disease were taken to attempt caprine arthritis-encephalitis virus (CAEV) isolation

  • Freqüentemente CAEV e MVV são denominados de lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR), por possuírem características patogênicas, epidemiológicas e organização genômica semelhantes (Banks et al, 1983)

  • As amostras amplificadas por polymerase chain reaction (PCR) foram purificadas após eletroforese em gel de agarose de baixo ponto de fusão (“low melting point”) a 1%, por meio do kit de extração1, conforme instruções do fabricante

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

De um rebanho caprino do Estado de Minas Gerais, foram obtidas 12 amostras de sangue total de animais soropositivos a anticorpos antiCAEV pela microtécnica de imunodifusão em gel de agarose (IDGA; Gouveia, 1994). Após 24 horas de cultivo à 37oC e em 5% de CO2, o meio foi completamente trocado e os leucócitos foram mantidos, por uma semana, em estufa à 37oC para a maturação dos monócitos em macrófagos (Chebloune et al, 1996). Para as reações de PCR, os iniciadores foram desenhados baseando-se na seqüência publicada de CAEV-Co (Saltarelli et al, 1990), com auxílio dos programas. As amostras amplificadas por PCR foram purificadas após eletroforese em gel de agarose de baixo ponto de fusão (“low melting point”) a 1%, por meio do kit de extração, conforme instruções do fabricante. As seqüências editadas foram analisadas para a determinação de similaridades em relação a nucleotídeos e aminoácidos de amostras de LVPR, utilizando os programas Blastn e Blastx e frente aos bancos de dados nr Seqüência de lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR) e seu respectivo número de acesso ao GenBank

RESULTADOS E DISCUSSÃO
SAOMV ZZV
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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