Abstract
A polifonia na ficção de Almeida Faria destaca vozes de proveniência vária, emitidas a partir de espaços geográficos diversos: em solilóquios, na troca epistolar, no discurso dos narradores, elas expandem-se do Alentejo, terra natal do escritor, para o mundo. Esta sede de mundo e consequente diálogo de culturas, culmina na crónica/ficção da sua viagem à Índia, de que são trazidos significativos fragmentos, a reunificar e a clarificar na escrita pós-viagem.
Highlights
they expanded from the Alentejo
the consequent dialogue of cultures culminates in the chronicle
São muitas as passagens de diário em que estes dois escritores desabafam a sua insatisfação em face de comportamentos subsequentes à Revolução, e nós vemos em J.C. um aliado mais jovem, igualmente desencantado, como vai dizendo nas cartas a Marta
Summary
Almeida Faria’s fictional polyphony highlights voices of various origins, stemming from diverse geographical spaces: in monologues, in epistolary exchanges, in the narrator’s discourse, they expanded from the Alentejo, the writer’s homeland, to the world. Em Almeida Faria sobressaem com frequência mais as vozes das personagens do que as ações por elas realizadas, sendo por aí que tudo se define e se decide.
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