Abstract

O objetivo nesta pesquisa é entender os significados atribuídos às experiências de inclusão de gestores e PcDs (Pessoas com Deficiência) a eles subordinadas nas relações de trabalho cotidianas em grandes organizações. Seguindo a proposta dos estudos qualitativos básicos ou genéricos de Merriam, conduziu-se um estudo em cinco empresas paulistas que adotam políticas formais de diversidade e inclusão: três instituições do setor financeiro (um banco nacional privado, um banco multinacional e um banco nacional público), uma empresa do mercado editorial e uma organização pública do setor de transporte. Embora os resultados apontem que, a despeito de todos os avanços, o discurso e a prática da inclusão nas organizações nem sempre conciliam o respeito à diferença com igualdade de oportunidades, e que as experiências se concentram no paradigma de suporte e serviços, muito mais do que no paradigma de empoderamento da PcD, o estudo contribui para o entendimento do que é inclusão e quais suas implicações para PcDs, gestores e para a própria organização.

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