Abstract

<p><strong>Objetivo</strong>: o uso indiscriminado dos enxaguatórios bucais com antissépticos por parte da população pode trazer riscos à saúde, uma vez que os princípios ativos e os demais componentes dessas formulações não são inócuos. Nessa perspectiva é essencial que se tenha o controle da formação profissional desde o ingresso dos estudantes nas universidades até a diplomação. O objetivo desse estudo foi avaliar o grau de conhecimento adquirido pelos acadêmicos de Odontologia formandos em 2014 sobre os enxaguatórios bucais com antissépticos, ao longo da formação universitária em 3 instituições públicas e 3 privadas. <strong>Metodologia</strong>: aplicação de um instrumento investigativo destinado à coleta de informações prestadas por estudantes concluintes em 2014 de seis cursos de Odontologia no estado da Bahia. <strong>Resultados</strong>: 56% dos acadêmicos procedentes de instituições privadas declaram ter estudado os enxaguatórios durante a graduação, enquanto que 67% com origem em instituições públicas se manifestaram contrariamente. Os entrevistados fizeram referência a um elenco variado de disciplinas que tratam deste tema. 53,1% dos concluintes das instituições públicas e 46,9% das privadas declararam fazer uso de enxaguatórios, sendo similares os percentuais de uso diário e o registro da preferência pelo Colgate (50,7%), Oral B (26,4%) e Listerine (16,4%). Com relação ao conhecimento sobre os princípios ativos, destaca-se 81% de respostas em branco, apesar do relativo conhecimento sobre os diluentes. <strong>Conclusão</strong>: muito embora o ensino do tema enxaguatório tenha sido considerado, o grau de conhecimento dos acadêmicos não é satisfatório, haja vista o elevado percentual de respostas em branco a respeito dos princípios ativos e suas indicações clínicas.</p>

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