Abstract
Considering the difficulties of having institutionalized adolescents victims of domestic violence included in the school system, the objective of this study was to know and describe this population`s experiences in the referred scenario. This is a qualitative research, with data collected through semi-structured interviews and data analysis based on the content analysis. In the first theme group named Prejudice , it was evidenced that for the subjects of the study prejudice comes in various and different types. In the second theme group named Exclusion , it was noticed that, there are several problems with this population at the school which culminated in social exclusion. The school should, together with other institutions, give some social and affective support, in order to provide resources for these children and adolescents to cope with the negative events in their lives and to be an effective protection factor.
Highlights
Considering the difficulties of having institutionalized adolescents victims of domestic violence included in the school system, the objective of this study was to know and describe this populations experiences in the referred scenario
This is a qualitative research, with data collected through semi-structured interviews and data analysis based on the content analysis
In the second theme group named Exclusion, it was noticed that, there are several problems with this population at the school which culminated in social exclusion
Summary
Após o processo de organização do material coletado nas entrevistas e de leituras exaustivas deste material, emergiram, com base na abordagem teórico-metodológica, dois núcleos temáticos: Preconceito e Exclusão. Observamos nas falas dos sujeitos que não apenas os adolescentes acolhidos em instituições como medida de proteção, mas também aqueles com vivências de rua, infratores, com passagens por órgãos como a Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), são ou podem ser vistos como diferentes, inferiores ou problemáticos: Único problema é por igualdades com os professores, porque eles acham que você mora em favela e eles vem, tipo assim, alguém que mora em favela eles tratam de outra maneira. A criança ou o adolescente fica neste trânsito, inicialmente passando por uma situação de vulnerabilidade física, psicológica e social, imputada sob a forma da violência sofrida em família; posteriormente é encaminhada a um abrigo desconhecido, com pessoas totalmente desconhecidas, onde, conforme se falou acima, não encontra redes de apoio para se estruturar e continuar seu processo de desenvolvimento, perpetuando ali seu processo de desfiliação; e assim permanece grande parte de crianças e adolescentes durante todo o curso de sua existência, num círculo vicioso de vulnerabilidade e desfiliação
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