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Abstract
O estudo objetivou conhecer as vivências de adolescentes relacionadas à internação por condições sensíveis a Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado em um hospital público de referência no município de Santa Maria. A coleta aconteceu por meio de entrevista semiestruturada que foi realizada no segundo semestre de 2019. Os dados qualitativos foram submetidos a Análise Temática de Conteúdo. Destaca-se que toda a pesquisa foi regida pela Resolução 466/2012, respeitando os aspectos éticos de pesquisas realizadas com seres humanos. Para os adolescentes vivenciar a hospitalização fez emergir reações emocionais negativas associadas à ruptura e à separação da família e dos pares. Tais vivências, também, estiveram relacionadas à condição de saúde e aos procedimentos técnicos a que foram submetidos durante o tratamento. Para alguns participantes, a hospitalização esteve permeada por sentimentos ambíguos, pois ora entendiam a importância do tratamento para a melhoria de sua condição de saúde, ora não aceitavam ter sua rotina interrompida. Espera-se que a pesquisa possibilite aprimorar a atenção à saúde do adolescente por meio da identificação das causas de internação por condições sensíveis a atenção primária, reduzindo tais índices.
Highlights
O estudo foi composto por nove adolescentes, sendo cinco de sexo masculino e quatro de feminino
The study aimed to know the experiences of adolescents related to hospitalization due to conditions sensitive to Primary Health Care
Such experiences were related to the health condition and the technical procedures to which they were submitted during the treatment
Summary
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado no segundo semestre de 2019. O estudo foi desenvolvido em hospital público de alta complexidade do Rio Grande do Sul. Os participantes foram selecionados nas seguintes unidades: Pronto-Socorro Pediátrico, Unidade de Internação Pediátrica, Pronto Socorro Adulto e na Unidade de Internação de Clínica Médica de acordo com as faixas-etárias. O Pronto-Socorro Pediátrico atende crianças e adolescentes menores de 14 anos de idade da região central do estado, sendo o acesso imediato para crianças e adolescentes acometidos de agravos de saúde. O Pronto Socorro Adulto atende usuários que possuem 14 anos completos ou mais de idade, com diversos agravos à saúde. A Unidade de Internação de Clínica Médica acompanha usuários a partir de 15 anos de idade, sendo por atendimento de agravos à saúde agudos e crônicos. Os critérios de inclusão foram: adolescente que atendesse a faixa etária delimitada As informações originadas deste estudo foram gravadas em áudio em gravador digital mediante autorização, e, posteriormente, transcritas de forma integral e após foram submetidas em conformidade com análise selecionada
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