Abstract

RESUMO Objetivo: discutir, sob a ótica dos graduandos de alguns cursos de Fonoaudiologia do Brasil, sua percepção acerca das ações fonoaudiológicas voltada à educação, bem como verificar o conhecimento e as experiências teórico/práticas que estes estudantes tiveram durante seus cursos de graduação em Fonoaudiologia. Métodos: 78 acadêmicos do último ano do curso de graduação em Fonoaudiologia, pertencentes a cinco diferentes universidades brasileiras responderam a um questionário com perguntas abertas sobre sua formação com enfoque na Fonoaudiologia Educacional. Resultados: a maior parte dos acadêmicos percebe que seus cursos propiciaram conhecimentos acerca da Fonoaudiologia Educacional, sendo que 27,63% relataram que os conhecimentos adquiridos partem de um viés clínico e apenas 14,47% dos graduandos apresentaram um conhecimento voltado para uma atuação fonoaudiológica que preconize a promoção da linguagem e do aprender. Quanto à função que deve ser exercida pelos fonoaudiólogos educacionais, 43,59 % citaram a atuação clínica, 25,64% relatam que a função que devem exercer é de promoção da linguagem e 14,10% citaram as duas formas de atuação. Conclusão: pode-se perceber por meio dos relatos de graduandos em Fonoaudiologia que os cursos de graduação nesta área ainda tendem a discutir a Fonoaudiologia Educacional apenas sob um enfoque clínico dentro da escola. Apesar disso, já se percebe uma minoria que discorre a respeito da atuação do fonoaudiólogo educacional por meio de ações de promoção da linguagem e da educação.

Highlights

  • The first Speech Language Therapy courses in Brazil in the early 1960s were grounded on a clinical-oriented model[1]

  • Results: most graduates students understand that their graduation courses propitiate knowledge about speech language pathology in the educational context, 27,63% related that this knowledge represent a clinical perspective and 14,47% of them related that they receive during the graduation course informations about a speech language pathology actuation that empathizes language and learning promotion. 43,59% mentioned that speech language pathology function inside school should be clinical, 25,64% related that their function must be language promotion and 14,10% named both ways of action

  • Observing the need for speech language therapeutic practice in the education field to be contemplated in a broader way in speech language pathology courses, this paper aims to discuss, in the light of undergraduates from some speech language pathology courses from Brazil, their perception on speech language therapeutic actions oriented to the education field, and verify the knowledge and theoretical/practical experiences that those undergraduates had along their graduation courses

Read more

Summary

Introduction

The first Speech Language Therapy courses in Brazil in the early 1960s were grounded on a clinical-oriented model[1] From this model, the speech language pathologist identifies general problems related to oral and/or written language, and after screening them, guidelines are outlined to be applied in the school. Speech language therapy practice in schools held by Brazilian language speech therapists are based on some guidelines, such as screenings, counseling and referrals to restricted groups in the population considered at risk for diseases and disorders Following this clinical tendency, several research studies still focus on students’ disorder detection and discussion[4,5,6,7,8], not on speech-language health promotion and literacy

Objectives
Methods
Findings
Discussion
Conclusion
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call