Abstract

Buscou-se identificar o grau de adesão dos hospitais de referência ao Protocolo de atendimento às mulheres em situação de violência sexual no Paraná-Brasil, entre 2009 e 2015, associando aos perfis sociodemográficos e às categorias de adesão. Estudo observacional transversal, população composta por todas as mulheres em situação de violência sexual, atendidas por 28 Hospitais do Paraná. Analisaram-se dez itens sobre a taxa de adesão: desde o acolhimento, profilaxias, até encaminhamentos posteriores ao trauma. Encontrou-se que todos os Hospitais fizeram o atendimento agudo às mulheres: 50% aderiram às Profilaxias ISTs, AIDS e hepatites, coletas de secreção e exames sanguíneos; 63% ofereceram contracepção de emergência; 69% encaminharam para acompanhamento ambulatorial. Houve associação entre idade, etnia, escolaridade e estado civil com melhores taxas de adesão ao Protocolo. Entendeu-se que Hospitais de referência se preocupam com atendimentos agudos, mas não aderem integralmente às medidas profiláticas, multidisciplinares e continuadas.

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