Abstract

O artigo discute a obra Selva Trágica, de Hernani Donato, propondo-se a investigar as opções adotadas na representação da violência dirigida aos trabalhadores do cultivo da erva-mate na fronteira Brasil-Paraguai, em princípios do século XX. O percurso argumentativo se detém na conjunção entre denúncia e ficção elaborada no romance, bem como no impacto da violência nas ações dos personagens em meio a um contexto opressivo, responsável por inibir a emergência de formulações críticas individualizadas e por eliminar a chance de liberdade. O artigo busca, dessa forma, responder se a negatividade de Selva Trágica permite o vislumbre de um horizonte utópico, e de que maneira tal acontece. Os referenciais teóricos basilares são a abordagem de Luiz Costa Lima da representação e de Ernst Bloch da utopia.

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