Abstract
An ecological study highlighted violence and death by external causes in Salvador and in Bahia through data furnished by the Fundação Nacional de Saúde (Health National Foundation) at the Ministério da Saúde (Ministry of Health), based on mortality records and population estimates by IBGE. The risk of death by homicide in Brazil is three times greater than in the United States, and up to forty times higher than in Japan. Homicide was the primary cause of loss of potential years of life (13.4%) in Brazil (1997), followed by traffic deaths (10.6%). External causes were the second cause of death in Salvador and Bahia (1996). Violence has cultural-social and political-ideological roots and it can be prevented by intersectional, multidisciplinary actions.
Highlights
An ecological study highlighted violence and death by external causes in Salvador and in Bahia through data furnished by the Fundação Nacional de Saúde (Health National Foundation) at the Ministério da Saúde (Ministry of Health), based on mortality records and population estimates by IBGE
Ao longo da década de 80, enquanto o número total de mortes aumentou em cerca de 20%, as causas violentas elevaram-se em 60%
A atuação no campo da saúde deve, portanto, se integrar às outras áreas e, de forma ampla e democrática, desenvolver ações interdisciplinares e intersetoriais que promovam a valorização da vida e que combinem a atuação no campo macro-estrutural aos problemas culturais e as relações interpessoais com a atenção às vítimas da violência na busca de uma solução para a questão
Summary
A violência é um fenômeno social complexo, que compromete o direito fundamental à vida, à saúde, ao respeito, à liberdade e à dignidade humana(1). No ano de 1988, acidentes e violência foram responsáveis por cerca de 100 mil óbitos no país, representando o segundo grupo mais importante de causas de mortes(8). No Brasil, assim como em toda a sociedade ocidental, foi na década de 80 que o tema violência entrou com maior ênfase na agenda de debate do campo programático da saúde, com maior consolidação no final dos anos 90. A atuação no campo da saúde deve, portanto, se integrar às outras áreas e, de forma ampla e democrática, desenvolver ações interdisciplinares e intersetoriais que promovam a valorização da vida e que combinem a atuação no campo macro-estrutural aos problemas culturais e as relações interpessoais com a atenção às vítimas da violência na busca de uma solução para a questão. No conhecimento das especificidades dos problemas e dos fatores de risco, geram-se as possibilidades de mudanças
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