Abstract
Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre trabalho, saúde e agronegócio no âmbito da estruturação da política de vigilância em saúde do trabalhador a partir da perspectiva de atores locais. O estudo realizou-se no município de Lagoa da Confusão, TO, sob a vertente da pesquisa participante. Sucederam-se quatro reuniões, com a presença de até 11 pessoas, de modo a se respeitar a ideia de constituição de grupos participativos. No que concerne à interpretação dos materiais de campo, adotou-se a técnica de análise do discurso, sendo identificados três categorias empíricas de análise, a saber: Trabalho Precário e Agronegócio; Agrotóxicos; e Política. Além disso, obteve-se como produto das reuniões um Plano de Vigilância Participativa em Saúde do Trabalhador para o município. Quanto às discussões dos materiais, sobressaiu o sentido do importante papel que o Estado tem a desempenhar como formulador de políticas para intervenção na realidade, bem como na ordenação de ações democráticas de vigilância em saúde do trabalhador. Além disso, constatou-se o imprescindível apoio às organizações locais dos trabalhadores, de modo a torná-las mais fortes, tendo em vista uma ampliação da capacidade coletiva de defesa da saúde.
Highlights
This article aims to analyze the relationship between work, health and agribusiness within the structure of occupational health surveillance policy, from the perspective of local actors
The study was conducted in the municipality of Lagoa da Confusão (TO) as part of participatory research
The meeting resulted in an Occupational Health Participatory Monitoring Plan for the municipality
Summary
Vigilância Participativa em Saúde do Trabalhador e Agronegócio no município de Lagoa da Confusão, Tocantins. Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre trabalho, saúde e agronegócio no âmbito da estruturação da política de vigilância em saúde do trabalhador a partir da perspectiva de atores locais. Obteve-se como produto das reuniões um Plano de Vigilância Participativa em Saúde do Trabalhador para o município. Quanto às discussões dos materiais, sobressaiu o sentido do importante papel que o Estado tem a desempenhar como formulador de políticas para intervenção na realidade, bem como na ordenação de ações democráticas de vigilância em saúde do trabalhador. Constatou-se o imprescindível apoio às organizações locais dos trabalhadores, de modo a torná-las mais fortes, tendo em vista uma ampliação da capacidade coletiva de defesa da saúde. Palavras-chave: saúde do trabalhador; vigilância em saúde; agronegócio; pesquisa participante
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