Abstract

Neste artigo pretendemos explorar descritivamente a presença do jurista e poeta Alberto Osório de Castro em Timor, terra longínqua do extremo oriente. Num primeiro momento, apresentamos a sua infância, passagem pela Coimbra e Mangualde e respectiva participação nas revistas literárias como correspondente e autor, no qual publicou vários estudos literários, poemas, crónicas de história e de viagem. Num segundo momento, focamo-nos na sua estadia em Timor como juiz, bem como observamos algumas das principais obras associadas à ilha de Timor e sua gente com culturas diferenciadas, nomeadamente as Flores de Coral e A Ilha Verde e Vermelha de Timor, resultante de uma aproximação a estas obras mediada pela perspectiva dos estudos em literatura e apreciação exótica da paisagem orientalista no mundo timorense que se norteia pelas cores da gente.

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