Abstract
A consorciação de culturas é um sistema de cultivo que tem como objetivos principais alcançar alta produtividade por unidade de área e promover a sustentabilidade do sistema de produção. Objetivou-se com este trabalho avaliar a viabilidade agronômica e a rentabilidade econômica do consórcio do taro (Colocasia esculenta) com feijão-vagem (Phaseolus vulgaris) de hábito de crescimento indeterminado. O experimento foi conduzido a campo, na horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de outubro/2011 a junho/2012. Constou de sete tratamentos resultantes de três cultivos consorciados do taro com feijão-vagem, estabelecidos aos 0, 21 e 42 dias após o plantio do taro, e de quatro monoculturas, sendo três do feijão-vagem, estabelecidas nas mesmas épocas dos cultivos consorciados com o taro, e de uma do taro. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Como material propagativo, utilizou-se o clone 'Japonês' e o cultivar de feijão-vagem 'Estrela'. A determinação dos custos de produção dos cultivos foi realizada com base no custo operacional de produção. Todos os sistemas consorciados foram agronomicamente viáveis, por apresentar Uso Eficiente da Terra (UET) acima de um. Dentre esses destacam-se os consórcios do feijão-vagem com o taro implementados a 0 e 21 dias após o plantio do taro, por proporcionarem maior renda líquida e vantagem monetária corrigida.
Highlights
Intercropping is a cultivation system that aims to achieve high productivity per unit area and promote the sustainability of the production system
The experiment was conducted in the vegetable experimental field of the Universidade Federal de Viçosa, from October 2011 to June 2012
The experiment consisted of seven treatments represented by three intercrops of taro with snap beans set up at 0, 21, and 42 days after the taro planting, and four monocroppings, Recebido para publicação em 26/03/2013 e aprovado em 06/09/2013
Summary
O trabalho foi desenvolvido a campo, na horta da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa-MG, no período de 30/09/2011 a 30/06/2012. As parcelas foram constituídas de quatro linhas de 2,4 m de comprimento, espaçadas de 1,0 m com, respectivamente, oito plantas de taro e sete de feijão-vagem por linha. Os demais tratos culturais foram de acordo com as recomendações técnicas para as culturas do taro (Puiatti, 2002) e do feijão-vagem (Pinto et al, 2007), respectivamente. O controle das plantas daninhas foi realizado com o auxílio de enxada aos 25, 62, 83, 115 e 203 dias após o plantio (DAP). Em razão do feijão-vagem ser de hábito de crescimento indeterminado, as colheitas foram parceladas, realizadas três vezes por semana e duraram cerca de 30 dias para cada plantio (Tabela 1). Esses custos (C) foram calculados para cada tratamento, levando-se em conta os coeficientes de custo de insumos e os serviços utilizados em um hectare de taro e feijão-vagem em nível experimental. Os contrastes de interesse foram comparados pelo teste F, todos a 5% de probabilidade, usando o programa SAEG 9.1 (SAEG, 2007)
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