Abstract

Na contemporaneidade, as questões de representação biográfica reacendem-se, sobretudo, como questões de escrita autoral ou escrita de si. Nessa perspectiva, novas vozes literárias surgem como enunciadoras de marcas autorais que desafiam o leitor ao proporem um pacto continuamente renovado, mesmo que falso, entre a ficção e o biografismo. A exemplo, podemos citar  a habilidade de Paloma Vidal em manusear a voz autoral, a memória pessoal e o tom contido e intimista na procura pela identidade de uma pessoa confusa com as suas origens, assim como suas dúvidas, e reflexões sobre deslocar-se ou o estar em trânsito, aspecto que constitui a força-motriz de sua criação literária.

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