Abstract

Este artigo propõe uma análise da performance cênica Cross-dresser na televisão brasileira, especificamente em programas de auditório, através da atuação do ator Jorge Lafond na pele de sua personagem Vera Verão. O objetivo é lançar um olhar crítico sobre como os estereótipos emergem nessas redes, assumindo posições de personagem, e como isso contribui para a naturalização da figura destacada no processo de inserção social. Exploraremos de que maneira a atuação de Lafond construiu repertórios e redes de sociabilidade, examinando o papel dessa representação na dinâmica social do período em questão. Ao focar nessa expressão artística na televisão brasileira, busca-se entender como a performance de Cross-dresser não apenas entreteve o público, mas também desafiou normas sociais, contribuindo assim para projetos anti-hegemônicos dentro do cenário midiático latino-americano do século XX.

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