Abstract

Relata-se o caso de vasculite livedoide em paciente feminina de 41 anos com úlceras dolorosas em membros inferiores com desfecho favorável. Estudo histológico evidenciou espessamento de feixes colágenos dérmicos, pequenos vasos na derme superficial com fibrina na parede, alguns ocluídos por trombos, infiltração inflamatória de polimorfonucleares e ausência de leucocitoclasia. Reforça-se a importância do diagnóstico precoce e de maior discussão sobre as opções terapêuticas.

Highlights

  • A vasculite livedoide (VL) é rara condição decorrente de alterações nos vasos sanguíneos, que sofrem espessamento, fibrose focal e degeneração de camadas vasculares

  • A case of livedoid vasculitis is reported in a 41-year-old female patient with painful ulcers

  • some occluded by thrombi

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Summary

RELATO DO CASO

41 anos, queixava-se de “feridas e ardência nas pernas” há 3 meses. Fazia uso de losartana e foi-lhe prescrito, por outros médicos, em função das lesões: furosemida, aminaftona, AAS, meloxican e omeprazol e associação de ginkgo biloba com castanha da índia e rutina. Cerca de 40 dias após início da pentoxifilina e do AAS, as lesões haviam diminuído em número e apresentavam-se em processo de cicatrização, embora ainda surgissem novas lesões. Imediatamente reduziu-se a prednisona para 5 mg ao dia, prescrito albendazol 400 mg por 3 dias e suspenso o AAS e o tramadol, enquanto a pentoxifilina foi mantida em 800 mg/dia e o omeprazol em 20 mg/dia. Aos 72 dias após o início da pentoxifilina e 126 dias após a primeira consulta, as lesões permaneciam completamente cicatrizadas e a paciente sem queixas, apenas com hipercromia pós inflamatória em dorso dos pés (figuras 3A e B).

CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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