Abstract

RESUMO Introdução: A velocidade da onda de pulso é usada para diagnosticar a rigidez arterial central (RAC) e quantificar o envelhecimento vascular saudável (EVS). Objetivo: Avaliar a RAC e o EVS em pacientes idosos com níveis pressóricos sistêmicos classificados como ideais/normais. Métodos: Um total de 102 pacientes sem comorbidades e com pressão sistólica (PS) < 120 mmHg e pressão diastólica (PD) < 80 mmHg foram selecionados do banco de dados EVOPIU (Estudo da Velocidade de Onda de Pulso em Idosos em área Urbana no Brasil). Foram avaliadas a velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (VOPcf) e as pressões central e periférica em todos os pacientes. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: G1: (n = 19; com VOPcf < 7,6 m/s; sem medicação), G2 (n = 26; VOPcf ≥ 7,6 m/s; sem medicação), G3 (n = 25; VOPcf < 7,6 m/s com medicação anti-hipertensiva), e G4 (n = 32; VOPcf ≥ 7,6 m/s com medicação anti-hipertensiva). Resultados: Em nossa amostra, 56,7% dos pacientes apresentaram VOPcf ≥ 7,6 m/s. A pressão sistólica central no G1 [99 (10) mmHg] foi inferior à encontrada nos outros três grupos [vs. 112 (14) mmHg, 111 (15), 112 (20) mmHg; P < 0,05)]. Conclusão: Pessoas idosas com pressão arterial ideal não necessariamente têm EVS e podem apresentar valores de VOPcf próximos aos limites estabelecidos para o diagnóstico de RAC.

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