Abstract
As sementes iniciam a retomada dos processos metabólicos a partir da embebição. Esta supre a necessidade de água para reduzir a resistência mecânica do tegumento, hidratar o embrião e cotilédones, induzindo o embrião a ativar enzimas que aceleram o processo de quebra de materiais de reserva usados para dar início à germinação da semente. Este experimento, realizado na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, no ano de 1993, objetivou avaliar o comportamento de cultivares de soja quanto à capacidade máxima e velocidade de absorção de água, em intervalos de hora, até oito horas consecutivas, quando em embebição total em água. Foram utilizadas sementes de 17 cultivares com tamanho uniformizado para diâmetro maior que 6,3 mm e ausência de rachaduras no tegumento quando observadas através de lupa. A cultivar RS 6 Guassupí apresentou a maior velocidade e capacidade total de absorção de água. FT Abyara e Bragg apresentaram a menor velocidade e menor capacidade total de absorção nas primeiras horas de embebição, mas nas ultimas horas foi a RS 7 Jacuí que apresentou a menor capacidade de absorção. Este estudo permitiu concluir que existem diferenças na velocidade e na capacidade total de absorver água entre as cultivares testadas, devido a alguma característica distinta entre elas, que não foi investigada neste trabalho e que torna suas sementes mais ou menos permeáveis a água.
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