Abstract
RESUMO O presente estudo visou avaliar mensalmente a compartimentação mineral em Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. nas diferentes fenofases, no período de agosto de 1995 a julho de 1996, em área de cerrado, na Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi-Guaçu, localizado no município de Mogi-Guaçu, em São Paulo. Foram analisados todos os macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) nos compartimentos folha, em 3 estádios de desenvolvimento foliar, ramo, flor e fruto. As observações fenológicas foram realizadas mensalmente em 20 espécimens distribuídos na área de cerrado, sendo consideradas as fenofases brotação, queda foliar, floração e frutificação. A distribuição dos elementos minerais nos compartimentos e nos diferentes estádios de desenvolvimento foliar revelou diferenças significativas e padrões sazonais bem definidos, permitindo identificar a importância de cada nutriente nas diferentes fases do desenvolvimento da planta, e sugerir sobre a capacidade de retranslocação destes elementos e manutenção do balanço nutricional. Face a essas análises, a espécie O. spectabilis comporta-se de maneira altamente eficiente na utilização de água e nutrientes, refletindo padrões fenológico e de distribuição que garantem a sua sobrevivência em ambientes de cerrado.
Highlights
The present study aims to evaluate monthly the mineral nutrition presented by the population of Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. in different phenophases, from August of 1995 to July of 1996, in a cerrado area of the Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi-Guaçu, located at Mogi-Guaçu City, São Paulo
Turner (1977) e Vitousek (1982 e 1984) ressaltaram as diferenças existentes entre os ecossistemas e entre as espécies vegetais, quanto à eficiência na utilização dos nutrientes para a produção de compostos orgânicos, dependendo da disponibilidade daqueles no solo
0,3 ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul mes es Figura 5 - Variação mensal dos teores de potássio na espécie O. spectabilis, em área de cerrado da Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi-Guaçu, SP
Summary
Biológica e Estação Experimental de MogiGuaçu (22°15’-16’ S e 47°08’-12’ W). A análise dos dados de precipitação e temperatura do período de 1987 a 1996 permitiu confirmar que o clima local corresponde ao Cw’a de Köppen (1963), ou B3 r B’3 a’ de Thornthwaite (1948), in Cunha (1992), caracterizado como mesotérmico, úmido, de inverno seco, com pouco ou nenhum déficit hídrico e com excesso no verão, sendo as condições hídricas da área afetadas mais pela distribuição das chuvas do que pelo total anual de precipitação. Figura 1 - Diagrama ombrotérmico (P = 2T) para a área da Reserva Biológica e Estação Experimental de MogiGuaçu/SP, referente ao período de agosto/1995 a julho/ 1996. Sendo feitas análises sazonais, nem sempre foi possível detectar as variações esperadas nos teores de nutrientes nas folhas jovens e adultas, exceto quando estes estádios tiveram presença significativa na maioria dos meses analisados. O Teste KruskalWallis, seguido do Teste Jonckheere (Campos, 1983), foi utilizado para verificar possíveis diferenças nos teores de nutrientes minerais entre os compartimentos (folha e ramo) e entre os estádios foliares. A Correlação de Spearman (R) foi utilizada para correlacionar as fenofases apresentadas pela espécie com as variações nos teores de nutrientes nas folhas e ramos
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