Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de espécies de tripes em videira e a flutuação populacional, das espécies mais frequentes e abundantes, em diferentes fases fenológicas e sistemas de manejo. O experimento foi realizado em Petrolina, PE, em cinco parreirais - três da cultivar Sugraone (certificada, semiconvencional e convencional) e duas da cultivar Brasil (certificada e convencional). Foram coletadas folhas e inflorescências durante dois anos consecutivos (2008-2010), em 15 plantas. Foram realizadas análises de correlação entre as médias de infestação de tripes e os fatores meteorológicos temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluvial. O número médio de larvas e adultos de tripes foi comparado entre os sistemas de manejo e as fases fenológicas. Nas folhas, foram constatadas as espécies Heliothrips haemorrhoidalis, Retithrips syriacus, Selenothrips rubrocinctus, Frankliniella schultzei, Frankliniella sp. e Scolothrips sp., além de larvas de Aelothripidae. Nas inflorescências, foram identificadas apenas espécies de Thripidae, F. schultzei, F. brevicaulis, F. rodeos, F. gardeniae e Frankliniella sp. Não houve correlação de temperatura, umidade relativa e precipitação pluvial com o número médio de tripes. Existe um complexo de espécies de tripes na videira, e a fenologia da planta exerce influência na abundância desses insetos.

Highlights

  • A vitivinicultura na região semiárida vem se destacando no cenário brasileiro, em virtude da alta produtividade, do volume da produção e da qualidade da uva (Vitis vinifera L.) (Silva et al, 2009)

  • As inflorescências foram amostradas ao se subdividir a área experimental em cinco parcelas de dez plantas, tendo-se coletado uma inflorescência por planta, aos 30 (100% botão floral), 35 (40% flores abertas) e 40 (100% flores abertas) dias após a poda

  • A espécie predadora Scolothrips sp. foi encontrada na folha em todos os sistemas de manejo, independentemente da cultivar avaliada

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Summary

Material e Métodos

O experimento foi realizado em cinco áreas com videira: três com a cultivar Sugraone (sem semente) e duas com a Brasil (com semente), em Petrolina, PE. As amostragens de folhas e inflorescências foram realizadas entre 8 e 10 h da manhã, em datas não simultâneas, em razão dos procedimentos de manejo da poda, de acordo com o mercado importador. As inflorescências foram cortadas com tesoura de raleio, colocadas em saco de papel envolto por saco de plástico e levadas ao laboratório para dissecação e contagem dos tripes. O número médio de larvas e adultos de tripes (na folha e na inflorescência) foi comparado entre os sistemas de manejo de cada cultivar e as fases fenológicas da videira, por meio de análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Foram utilizados os índices de frequência, constância, dominância e abundância dos tripes coletados em folhas, conforme Silveira Neto et al (1976). As espécies consideradas dominantes foram as mais abundantes e as que obtiveram os maiores índices faunísticos de frequência, constância e dominância

Resultados e Discussão
Cultivar Brasil
Rara Rara
No de amostragens
Findings
Fase fenológica
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