Abstract
Testes de procedência podem fornecer informações sobre o comportamento silvicultural e qualidade da madeira para a exploração da variabilidade e a conservação de material genético para usos futuros. Neste trabalho, objetivou-se estudar a variação radial da densidade básica e dimensões celulares da madeira de procedências de Cariniana legalis plantadas em Luiz Antonio SP. Mudas de três procedências (Porto Ferreira, Piracicaba e Campinas) foram plantadas em Luiz Antonio-SP, utilizando-se seis repetições em delineamento experimental de blocos casualizados. Após 26 anos do plantio, abateram-se dezoito árvores, seis de cada procedência. Foram estudadas a densidade básica e dimensões celulares da madeira. De acordo com os resultados, pode-se concluir que densidade básica, comprimento das fibras, espessura da parede das fibras, comprimento dos elementos de vaso, diâmetro de vasos, altura e largura de raios unisseriados foram influenciados pela procedência. Foi observada uma relação positiva entre comprimento das fibras, espessura da parede das fibras, comprimentos dos vasos, diâmetro dos vasos e altura de raios multisseriados com a posição radial e uma relação negativa entre a frequência de vasos com a posição radial.
Highlights
Provenance tests can provide information about the silvicultural behavior and wood quality for the exploration of variability and conservation of genetic material for future use
Variação radial Posição radial (0%) Posição radial (20%) Posição radial (40%) Posição radial (60%) Posição radial (80%) Posição radial (100%)
Iawa Bulletin, Leiden, v. 11, n. 2, p. 211-215, 1990
Summary
O Instituto Florestal do Estado de São Paulo vem promovendo a conservação ex situ de várias espécies florestais nativas ameaçadas e com potencial econômico, desde a década de 1960, sendo pioneiro nessa área (LIMA et al, 2010). Esses plantios experimentais implantados e mantidos pelo Instituto Florestal, além de fornecer informações sobre o comportamento silvicultural das espécies, permitem a estimativa de parâmetros genéticos de características de interesse econômico, seleção de material genético, exploração da variabilidade e conservação da base genética para usos futuros (SIQUEIRA et al, 2000). Segundo Mainieri e Chimelo (1989), C. legalis pode atingir a altura de 30-50 m, com tronco de 70-100 cm de DAP (diâmetro à altura do peito, ou seja, a 1,30m do solo), apresenta folhas membranáceas, glabras, de 4-7 cm de comprimento por 2-4 cm de largura, flores pequenas da cor creme e fruto pixídio lenhoso. Objetivou-se estudar a variação radial da densidade básica e dimensões celulares da madeira de três procedências de C. legalis plantadas em Luiz Antonio, SP
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