Abstract

Previous variationist analysis of subject pronoun expression inlanguages like Portuguese and Spanish provide arguments for theso-called functional compensation hypothesis: pronouns tend tobe used whenever they are needed for the felicitous flow ofcommunication. On the other hand, some researchers have shownthe opposite effect of the parallel processing principle: markingtends to attract more marking, in a redundant way. This articlediscusses both hypotheses, applied to the use of the second personsubject pronoun, bringing evidence from natural conversation inPortuguese as spoken in Rio de Janeiro. The data were collectedin 1989/1990.

Highlights

  • Previous variationist analysis of subject pronoun expression in languages like Portuguese and Spanish provide arguments for the so-called functional compensation hypothesis: pronouns tend to be used whenever they are needed for the felicitous flow of communication

  • A discussão fica centrada no fato de essas línguas, ao permitirem a omissão do pronome sujeito ou ao eliminarem algumas marcas de concordância dentro do SN ou do SV, respeitarem a um princípio de economia e assim tenderem a preservar as marcas necessárias, eliminando as redundantes; ou, pelo contrário, sob a influência de outros fatores, poderem levar à repetição das marcas justamente quando menos necessárias, isto é, redundantes

  • Neste trabalho serão apresentados alguns resultados da análise da variação no uso de pronomes de segunda pessoa do singular na fala carioca

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Summary

A HIPÓTESE FUNCIONALISTA EM QUESTÃO

A hipótese funcionalista que se discute aqui se origina na “condição de distintividade” de Kiparsky (1972, apud Poplack, 1980), assim formulada: “há uma tendência para a informação semanticamente relevante ser mantida na estrutura superficial” (p.372). A perda da nasal estaria mais correlacionada a motivações não-fonológicas, como a preservação da marca de plural nos verbos, cumprindo, assim, o papel funcional de reter uma informação que de outro modo poderia ser perdida. Na linha de Poplack e retomando a “condição de distintividade” de Kiparsky, Hochberg (1986) discute um ponto que nos interessa mais de perto: a relação entre o apagamento de /s/ na segunda pessoa do verbo e a presença de sujeitos pronominais no espanhol de Porto Rico. Ainda numa linha comunicativo-funcional, Barrenechea e Alonso (1987), ao comentarem o maior número de sujeitos pronominais de segunda pessoa no espanhol de Buenos Aires, também o atribuem a uma motivação comunicativa: o interesse do emissor em dar sinais da manutenção da relação falante-ouvinte acaba fazendo que ele repita mais freqüentemente o pronome de referência à segunda pessoa. Cabe-nos, então, verificar como se comporta a segunda pessoa em dados de fala do português atual e em outro gênero de discurso, a interação espontânea

A EXPRESSÃO VARIÁVEL DA SEGUNDA PESSOA EM PORTUGUÊS
RESULTADOS DESTA ANÁLISE
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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