Abstract
O trabalho teve como objetivo avaliar quinzenalmente, em 1996 e 1997, a variação do potencial total da água ao longo do tempo, em solos de uma toposseqüência de tabuleiro localizada em Sapeaçu, BA. Esta toposseqüência tinha as seguintes características: a) comprimento de 190 m; b) declividade média de 0,097 m m-1; c) cultivo com laranja; d) Latossolo Amarelo argissólico coeso, no terço superior; e) Argissolo Amarelo coeso, no terço médio; f) Argissolo Acinzentado não coeso, no terço inferior. A umidade do solo foi medida com sonda de nêutrons, nas profundidades de 0,30, 0,70, 1,10 e 1,50 m. Com base nas respectivas curvas de retenção, obteve-se o potencial matricial e, em seguida, o potencial total da água, para cada solo, profundidade e tempo. A camada coesa dificulta o fluxo de água no solo, tanto no processo de molhamento como no de secamento. Em conseqüência, o potencial total da água em solos com camada coesa varia bruscamente na camada mais superficial, ao longo do tempo, e mais lentamente nas camadas mais profundas. Em solo não coeso, a variação brusca do potencial ocorre apenas na camada mais superficial. O limite de tensão de água no solo de -1.500 kPa como sendo o ponto de murchamento permanente não se aplica à cultura dos citros.
Highlights
The objective of this work was to evaluate, fortnightly, during 1996/1997, the total soil water potential variation in a tableland topsequence in Sapeaçu county, BA, Brazil
Posteriormente, os dados de umidade volumétrica foram agregados para cada solo, profundidade e tempo de medição, sendo em seguida transformados em potencial matricial, com base na curva de retenção de água no solo em cada profundidade
Aracaju : Embrapa-CPATC/ Embrapa-CNPMF/EAUFBA/IGUFBA, 1996. p. 36-75
Summary
Variação do potencial total da água em uma toposseqüência de solos de tabuleiro, durante dois anos(1). Em trabalhos anteriores, Paiva (1997) e Paiva et al (1998) avaliaram o armazenamento e a disponibilidade de água ao longo do tempo, em uma toposseqüência de solos de tabuleiro do Estado da Bahia, encontrando maior disponibilidade no solo Argissolo Acinzentado, de textura arenosa e localizado no terço inferior da vertente, vindo em seguida o Latossolo Amarelo argissólico (terço superior) e, por último, o Argissolo Amarelo (terço médio), ambos coesos e de textura média/argilosa. Souza (1996) cita dados avaliando a variação do potencial matricial da água nas profundidades de 0,25, 0,55 e 0,95 m de um Latossolo Amarelo álico coeso de Cruz das Almas, BA, também utilizando tensiômetros de mercúrio. Este trabalho teve por objetivo avaliar a variação do potencial total da água ao longo do tempo, em solos de uma toposseqüência de tabuleiro do Estado da Bahia, cultivada com citros
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