Abstract

Os campos de produção de sementes de soja (Glycine max L. Merrill) estão sujeitos a uma série de fatores, que influenciam na qualidade final das mesmas, sendo que esses nem sempre atuam uniformemente. O objetivo do trabalho é determinar a variabilidade espacial da produtividade e da qualidade de sementes de soja, em um campo de produção de sementes, utilizando as ferramentas da agricultura de precisão. As sementes foram colhidas seguindo um grid de 1 ponto por hectare, georeferênciado, com quatro sub-amostras, totalizando uma área colhida de 16 m² por ponto, que após serem pesadas, estimou-se a produtividade. O tamanho das sementes produzidas foi determinado através do teste de retenção nas peneiras de tamanho 5,5, 6,5 e 7,5 mm. A qualidade fisiológica das sementes foi determinada pelo teste de germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado e emergência. Os dados apresentaram um coeficiente de variação de 9,66% para produtividade, 8,46% para germinação, 13,24% para primeira contagem, 19,01% para envelhecimento acelerado e 6,93% para emergência. Foi verificada a dependência espacial para as variáveis estudadas, sendo que o alcance dessa dependência foi de 300 m para produtividade, 700 m para germinação e primeira contagem, 400 m para envelhecimento acelerado e 200 m para emergência. A qualidade fisiológica das sementes em um campo de produção não é uniforme, assim como a produtividade, sendo possível a estimação dessas variáveis em mapas interpolando pontos homogêneos. A variabilidade representada por mapas de interpolação é uma ferramenta da gestão de qualidade de sementes que permite a definição de áreas a serem colhidas e descartadas dentro de um campo de produção de sementes.

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