Abstract

Os valores pessoais são capazes de influenciar ações, escolhas e comportamentos humanos, interferindo no modo que o indivíduo julga a si mesmo e aos outros (GASTALDELLO, 1999). Também afetam as decisões de carreira dos atuais e futuros profissionais que buscam inserção no mercado de trabalho. Esta pesquisa tem como principal objetivo realizar um estudo exploratório com um grupo de estudantes da área de Engenharia, pertencentes na sua maioria à geração Y, visando: 1) identificar as diferenças e semelhanças que podem ser encontradas em relação aos seus valores pessoais; 2) verificar se estatisticamente há associação entre os dois diferentes tipos de valores pessoais (instrumentais e terminais) e o perfil deste alunado, considerando o gênero, idade e a formação educacional básica. O principal referencial teórico foi suportado pela abordagem de Valores de Rokeach (1981). O levantamento bibliográfico buscou referenciar dissertações, artigos, periódicos e textos integrais em diversas fontes com acesso a bancos de dados nacionais e internacionais. Foram sujeitos do estudo 252 alunos do curso de Engenharia de Gestão da Universidade Federal do ABC (UFABC), cuja composição da amostra utilizou o critério de acessibilidade (VERGARA, 2007). A pesquisa de campo foi realizada com a aplicação do inventário de Valores de Rokeach (1981). O questionário foi construído em três partes: apresentação, perfil do participante e escala de valores terminais e instrumentais. O tratamento dos dados foi feito com o auxílio do pacote estatístico SPSS versão 13.0, e os resultados organizados em análise descritiva e análise inferencial. Entre os resultados obtidos, seguindo a ordem de importância destaca-se que o valor terminal primário predominante é felicidade (18% dos entrevistados) seguido de vida confortável (17%) e segurança familiar (10%). Observa-se que reconhecimento social foi o valor terminal de menos incidência na opinião dos estudantes (1%). Em relação ao valor instrumental primário, por ordem de importância destacam-se honestidade (18%), ambição (12%) e responsabilidade (11%). Os dois valores instrumentais menos priorizados foram obediência (3%) e polidez (1%). Os testes estatísticos para um nível de significância de 5% determinaram que não há associação direta entre os diferentes valores terminais e valores instrumentais e outras variáveis de referência como gênero, idade e formação educacional. A necessidade de ampliar o espaço amostral desta investigação e investir em futuras pesquisas visando estudar a influência dos valores pessoais na inclinação profissional são subsídios importantes aqui recomendados para um melhor ajuste indivíduo – organização.

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