Abstract

ResumoObjetivoAvaliar a prevalência de vacinação para hepatite B e os fatores associados entre trabalhadores da atenção primária e da média complexidade do setor saúde.MetodologiaEstudo transversal com 506 trabalhadores do setor saúde de um município do Recôncavo Baiano. Utilizou-se questionário para investigar situação vacinal para hepatite B. Análises uni e bivariada foram utilizadas para avaliação dos fatores associados à vacinação.ResultadosHouve predomínio do sexo feminino (78,3%) e do vínculo de trabalho permanente (63,8%); além disso, 78,1% dos trabalhadores fizeram uma avaliação positiva da saúde. A maioria referiu ter recebido três doses da vacina contra hepatite B (59,9%). Enfermeiras, técnicas e médicos estiveram mais imunizados (91,8%). Os fatores associados à vacinação foram: sexo, idade, escolaridade, uso de equipamento de proteção individual e contato com material biológico.DiscussãoA prevalência da vacinação completa contra hepatite B foi de 59,9%, indicando uma cobertura baixa. É preciso estimular os profissionais que não desenvolveram um nível de anticorpos adequado após o esquema vacinal primário a refazer uma quarta dose.ConsideraçõesIndivíduos que não estão imunes à doença devem ser informados que são suscetíveis ao VHB até que tenham comprovação imunológica. Questões sobre biossegurança nos currículos acadêmicos colaboraram para incorporação de atitudes mais positivas frente à adesão à vacinação.

Highlights

  • Os dados encontrados poderão orientar medidas de educação em serviço para os trabalhadores do setor saúde da Bahia e do Brasil, tendo em vista a quebra da cadeia do vírus da hepatite B (VHB) e o fortalecimento das políticas ministeriais que têm como diretrizes utilizar informações epidemiológicas relacionadas às doenças e aos acidentes de trabalho para subsidiar o planejamento e as ações da atenção à saúde do trabalhador do Sistema Único de Saúde (SUS)[12]

  • Apesar das limitações encontradas para realização deste estudo, a cada dia fica mais evidente o conhecimento de diferentes espaços de trabalho do setor saúde, considerando que a maioria dos trabalhadores está com a vacinação para hepatite B aquém daquelas mínimas necessárias para a própria prevenção e para a proteção da coletividade

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Summary

Artigo Original

Fernanda de Oliveira Souza[1], Paloma de Sousa Pinho Freitas[2], Tânia Maria de Araújo[3], Mariana Rabelo Gomes[4]. Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência de vacinação para hepatite B e os fatores associados entre trabalhadores da atenção primária e da média complexidade do setor saúde. Análises uni e bivariada foram utilizadas para avaliação dos fatores associados à vacinação. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino (78,3%) e do vínculo de trabalho permanente (63,8%); além disso, 78,1% dos trabalhadores fizeram uma avaliação positiva da saúde. Os fatores associados à vacinação foram: sexo, idade, escolaridade, uso de equipamento de proteção individual e contato com material biológico. Discussão: A prevalência da vacinação completa contra hepatite B foi de 59,9%, indicando uma cobertura baixa. É preciso estimular os profissionais que não desenvolveram um nível de anticorpos adequado após o esquema vacinal primário a refazer uma quarta dose. Questões sobre biossegurança nos currículos acadêmicos colaboraram para incorporação de atitudes mais positivas frente à adesão à vacinação. Palavras-chave: atenção à saúde do trabalhador; vigilância em saúde do trabalhador; vacinação

Vacinação entre trabalhadores da saúde
Com companheiro
Findings
Ensino médio ou superior incompleto
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