Abstract

Os parques compõem agendas urbanas como espaços que legitimam o compromisso ambiental e social. No entanto, é comum que esses espaços sejam projetados em áreas de grande interesse imobiliário, como ocorreu com o Parque Tejo, na cidade de Lisboa. Neste trabalho, analisa-se a sua implantação, entre 1995 e 1999, como parte de um projeto urbanístico mais amplo denominado Parque das Nações, para sediar a Exposição Mundial de Lisboa de 1998. O Parque Tejo ocupou uma área com elevado nível de degradação ambiental, contribuindo para a projeção de uma Lisboa moderna e competitiva no mercado global de cidades. A análise aprofunda o debate da proposta de um parque em escala metropolitana, cujos usos atenderia a um público diverso social e espacialmente. O artigo destaca aspectos das suas infraestruturas e do perfil dos seus usuários, que coadjuva para uma leitura dos usos e apropriações e também como um caminho metodológico para estudos de diferentes realidades. Destarte, os resultados apontam as características de adorno ao Parque das Nações, de lazer contemplativo, sem diversidade de equipamentos, o que tem limitado seus usos e funções.Ideias destacadas: artigo de investigação sobre os parques e agenda global da sustentabilidade urbana. A dimensão política e econômica na implantação de parques urbanos. Produção e apropriação dos espaços públicos.

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