Abstract

Este trabalho teve como objetivos conhecer o perfil sociocultural dos usuários e verificar o conhecimento sobre plantas medicinais de pessoas atendidas em programas assistenciais nas cidades de Três Lagoas/MS, Rio Verde/GO e Porto Velho/RO. As informações foram obtidas através de entrevistas orientadas por um questionário; as cinco plantas mais citadas foram selecionadas para levantamento bibliográfico. Foram entrevistadas 67 pessoas, a maioria (88%) do sexo feminino e idade entre 35 a 64 anos. Quanto ao grau de instrução, 89,5% afirmaram serem alfabetizados; 73,1% relataram terem vindo da zona rural, enquanto 26,9% sempre residiram no perímetro urbano. Sobre as plantas medicinais, 92% afirmaram terem acesso a essas plantas desde crianças e que o conhecimento foi adquirido no convívio familiar. Nas três cidades pesquisadas, as plantas medicinais são utilizadas para vários problemas de saúde, que podem ir de uma gripe ou resfriado a doenças mais graves como o diabetes, a hipertensão arterial e as doenças reumáticas. As folhas foram a parte das plantas mais utilizadas (58,8%) e o chá (infusão) a forma de preparo mais empregada (83,6%). Os motivos alegados para o uso de plantas medicinais foram os bons resultados, a facilidade de obtenção e o baixo custo. Foram citadas 106 plantas pelos nomes populares e as cinco mais citadas foram: boldo nacional (Plectranthus barbatus), boldo de Goiás (Vernonia condensata), erva-cidreira (Lippia alba), hortelã (Mentha sp) e arruda (Ruta graveolens). Verificou-se que essas cinco plantas já apresentam estudos científicos.

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