Abstract

Objetivo: Conhecer o uso etnofarmacológico de plantas no tratamento de infecções do trato geniturinário (ITU) por mulheres residentes no município de Crato, na Chapada do Araripe, no interior do Estado do Ceará, Brasil. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado entre setembro e novembro de 2010, com 25 moradoras da Chapada do Araripe que utilizam e/ou recomendam plantas para o tratamento de ITU. Resultados:As características prevalentes das informantes foram: faixa etária de 56 a 60 anos, casadas e com renda mensal de um salário mínimo, todas agricultoras e a maior parte delas com ensino fundamental incompleto. Foram identificadas nove espécies vegetais empregadas pela população contra processos infecciosos, inflamatórios e álgicos. As principais formas de uso são o decocto, o cozimento e a maceração de folhas e cascas. Barbatimão e malva foram as espécies mais citadas pelas informantes. Conclusão: A medicina popular é amplamente adotada por comunidades tradicionais e representa uma riqueza cultural inestimável que deve ser preservada e valorizada para garantia do desenvolvimento sustentável. As informações levantadas nesta pesquisa podem ser aplicadas em futuros estudos farmacológicos.

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