Abstract
Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do pêssego cv. Douradão, quando aplicados tratamentos pós-colheita, associada à temperatura adequada de refrigeração. Os tratamentos foram: aplicação de quitosana a 1%; embalagem de polietileno e controle (não- tratado e sem embalagem plástica). Após serem embalados em caixas de papelão e armazenados a 3º C e 90% UR, durante 14; 21 e 28 dias, foram transferidos para condições- ambiente, permanecendo por 3 dias. Com o polietileno, houve menor perda de massa dos frutos durante o armazenamento; no entanto, verificou-se aumento na incidência das podridões na fase de comercialização. A quitosana não foi eficiente como protetivo contra a perda de massa, porém reduziu a incidência de podridões. Foi constatado o dano fisiológico causado pelo frio, denominado de lanosidade nos pêssegos, após 21 dias de refrigeração e mais 3 dias de comercialização, não tendo influência dos tratamentos realizados. Se o consumo dos pêssegos 'Douradão' for imediato à saída da câmara fria, o período de conservação dos frutos é de 21 dias (podridão zero), com destaque para a embalagem de polietileno, que reduziu a perda de massa. Considerando a avaliação após a comercialização simulada, o período de vida útil dos frutos é restrito aos 14 dias, a 3º C, seguido de 3 dias em condições-ambiente devido à posterior ocorrência de lanosidade e podridão-parda.
Highlights
The effects of chitosan treatment and modified atmosphere packaging (MAP) on shelf life of peaches cv
Fruits were dipped in 1% chitosan solution
One group of fruits was sealed in polyethylene bags
Summary
A cultivar IAC Douradão (IAC 6782-83), lançada em 1998, é F1 de ‘Dourado-1’, em polinização aberta, e F2 do cruzamento ‘Tutu’ x ‘Maravilha’, foi batizado de ‘Douradão’ por sua similaridade aos pêssegos da série ‘Dourado’. Os frutos foram acondicionados em caixas de papelão apropriadas para a comercialização de pêssegos e armazenados a 3°C, com 90-95% de umidade relativa. As avaliações realizadas foram: a) perda de massa, realizada através da pesagem individual dos frutos e o cálculo das perdas de massa dos pêssegos dos diferentes tratamentos e épocas de amostragem, expresso em %; b) coloração da casca e da polpa: determinada com um colorímetro da Minolta. As colorações também foram expressas pela cromaticidade (Croma) e ângulo de cor (h), onde o valor 0 é correspondente à cor vermelha, 90 corresponde à cor amarela, 180 à cor verde (McGuirre, 1992); c) firmeza dos frutos foi determinada com o penetrômetro FT 327, com ponteira de 8 mm, em dois pontos opostos na região equatorial, e os resultados expressos em N. Nível de 5% de significância, utilizando-se do programa Statistica 6.0
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