Abstract
O uso de plantas medicinais mostra-se como uma alternativa, para o tratamento e prevenção de doenças que acometem os animais, visto que, é um método de baixo custo e de fácil aquisição ao produtor. Desta forma, objetivou-se avaliar o conhecimento populacional no semiárido paraibano, a respeito do emprego de plantas com propriedades curativas para animais. A pesquisa foi realizada na 14ª Região Administrativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba, sediada em Pombal-PB, promovendo-se uma pesquisa de campo, de caráter descritivo com uma abordagem qualitativa. Como instrumento para coleta de dados utilizou-se um questionário previamente estruturado, contendo questões objetivas e subjetivas. Sendo observado entre os entrevistados que a planta medicinal mais utilizada para a cura de enfermidades em animais foi o limoeiro (Citrus limonum ) com 12,14%, seguido pelo Fedegoso ( Senna ocidental ) com 10,57%, feijão bravo ( Capparis flexuosa ) equivalente a 9,57% e por baba ( Aloe vera ) com 8,14%. Entre as famílias que mais se destacaram, estão Anacardiaceae, Fabaceae e Euphorbiaceae, com espécies endêmicas da Caatinga.
Highlights
Frequência Relativa (FrRel): relação em porcentagem da ocorrência do táxon i pela somatória de ocorrências para todos os táxons do componente analisado: FrRel = (Oci/∑ Oc) x 100
The use of medicinal plants is an alternative for the treatment and prevention of diseases that affect animals, since it is a low cost method and acquired by the producer
The objective of this study was to evaluate the population knowledge in the Paraiban semi-arid region regarding the use of plants with healing properties for animals
Summary
A utilização de plantas com propriedades medicinais no tratamento de enfermidades datam registros históricos, sendo esse conhecimento transmitido ao longo dos tempos de geração a geração (Leite et al, 2015). Aliado ao emprego dessas espécies para utilidade do homem, pode-se utilizá-las no tratamento de doenças em animais. O uso das plantas medicinais na terapêutica veterinária é ressaltado como uma alternativa de tratamento viável, de fácil aquisição ao produtor, ecologicamente correta, de baixo custo, não apresenta efeitos tóxicos ao homem nem ao animal (desde que usadas de forma racional), e reduz perdas na criação (Royer et al, 2013). O emprego destas espécies em animais pode, portanto, colaborar com a cura de nematodioses gastrintestinais que têm sido associadas a perdas econômicas na produção de ruminantes em todo o mundo, e no controle de verminoses como alternativa para reduzir o uso de anti-helmínticos (Andrade et al 2014; Borges 2014). Objetivou-se avaliar o conhecimento populacional em nove municípios que compõem a 14a Região Administrativa da EMATER-PB, sob o emprego de plantas medicinais em animais
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