Abstract
Graviolas 'Morada', provenientes de pomar comercial localizado em Limoeiro do Norte, Ceará, foram colhidas na maturidade fisiológica com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação pós-colheita de 1-meticiclopropeno (1-MCP) e cera na conservação, durante o armazenamento refrigerado. Os frutos foram armazenados por 0; 4; 8; 11; 13 e 15 dias, a 15,4±1,1ºC e 86,0±7,3% UR. Os tratamentos pós-colheita foram os seguintes: controle, 200 nL L-1 de 1-MCP (SmartFresh™), pulverização com a cera Fruit wax® e pulverização com Fruit wax® seguida de aplicação de 200 nL L-1 de 1-MCP. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em fatorial 4x6 (tratamentos pós-colheita x tempo de armazenamento), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: cor da casca e da polpa, a partir da luminosidade (L), cromaticidade (C) e ângulo de cor (Hº); perda de massa; pH; acidez titulável (AT); sólidos solúveis totais (SST); açúcares solúveis totais (AST) e açúcares redutores (AR). Os tratamentos cera e cera+1-MCP mantiveram estáveis os valores de L da casca e da polpa até o 8º e o 4º dia de armazenamento, respectivamente. O aumento em SST foi temporariamente atrasado pelos tratamentos pós-colheita. A AT, pH, AST e AR não foram influenciados pela cera e pelo 1-MCP. O uso da cera diminuiu a perda de massa em 23%, quando comparado ao controle.
Highlights
Fruits of soursop ‘Morada’ from plants of a commercial area, located in Limoeiro do Norte, Ceara State, Brazil, were harvested at the physiological maturity stage with the objective of evaluating the effect of postharvest application of 1-methylcyclopropene (1-MCP) and wax on conservation during refrigerated storage
Fruit wax sprayed on fruits followed by application
skin and pulp color according to luminosity
Summary
Graviolas ‘Morada’ foram obtidas em plantio comercial, situado em Limoeiro do Norte, Ceará. Para a cor da polpa, as duas leituras foram realizadas na região equatorial da metade longitudinal do fruto, nos lados direito e esquerdo, eqüidistantes do centro; b) Perda de massa (%): obtida através da massa do fruto no dia da colheita e na data da avaliação, utilizando balança semi-analítica; c) pH: obtido em potenciômetro digital (IAL, 1985); d) Acidez titulável (AT, % de ácido málico): determinada por titulação com solução de NaOH 0,1 M até o pH 8,1, conforme metodologia do IAL (1985); e) Sólidos solúveis totais (SST, oBrix): determinados por leitura em refratômetro digital (IAL, 1985); f) Açúcares solúveis totais (AST, %): extraídos em álcool 80% e determinados segundo Yemn & Willis (1954); g) Açúcares redutores (AR, %): a extração foi feita em água, e a determinação realizada segundo Miller (1959). Utilizou-se das médias obtidas com a operação inversa à transformação
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