Abstract
A identificação eficaz de espécies vegetais é fundamental para uma melhor compreensão da regeneração natural. Contudo, métodos taxonômicos clássicos dependem de estruturas reprodutivas, geralmente ausentes em indivíduos jovens. Para superar essa dificuldade, várias abordagens podem ser aplicadas, sendo um bom exemplo a anatomia externa da epiderme foliar (doravante micro-morfologia). Portanto, nosso objetivo foi testar se a micro-morfologia da epiderme foliar pode fornecer caracteres distintivos suficientes para a identificação de plântulas de espécies arbóreas em geral. Escolhemos seis espécies comuns da Floresta Estacional do Sul do Brasil para realizar uma prova de conceito, sendo coletadas de duas a quatro folhas de plântulas selecionadas aleatoriamente (cinco repetições/espécies). Em seguida, a epiderme foliar foi pressionada em uma lâmina de microscopia com adesivo instantâneo, cuja imagem impressa foi analisada em busca de características diagnósticas. As análises mostraram que várias características anatômicas da superfície foliar são suficientemente distintas para permitir uma identificação correta das espécies, como o formato das paredes anti-clinais das células epidérmicas, o formato dos estômatos e a presença/ausência de glândulas e cutícula. Portanto, a conclusão deste estudo é que a micro-morfologia epidérmica foliar pode ser usada como fonte de características diagnósticas para identificar corretamente as plântulas de espécies florestais.
Highlights
Natural regeneration studies are essential for correctly diagnosing forest quality and provide parameters, such as growth rate of new individuals and their increase or decrease in biomass
In order to satisfactorily achieve their goals, studies focusing on natural regeneration need to identify which plant species are growing in the understory of a given forest
In this paper, we evaluate using the micromorphology of the leaf surface as a tool to help researchers identify plants at their juvenile stage
Summary
Natural regeneration studies are essential for correctly diagnosing forest quality and provide parameters, such as growth rate of new individuals and their increase or decrease in biomass. In some cases, wood anatomy can be used (RODERJAN, 1983), as well as the type of crown or the appearance of stems and bark (JIMENEZ-SAA, 1969). These characteristics are primarily applied to adult individuals, which is a drawback to seedling identification. Several alternative identification techniques can be used to solve this impasse, notably leaf anatomy, regardless of the stage of plant development
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