Abstract

The current study aimed to grasp the healthcare aspects present at the basis of the indiscriminate use of benzodiazepines. Based on a partnership between a Brazilian university and a Cuban university, the study aimed to understand the practices related to the use of these drugs in primary care and the meanings healthcare workers assign to them. The research was part of a multiple case study in the cities of São Paulo and Diadema (Brasil), and Santiago de Cuba (Cuba). The fieldwork data collection strategy was based on individual interviews and focus groups. Data were analyzed thematically and yielded five themes: (i) no man's land: lack of management of benzodiazepine use by primary care workers; (ii) inadequate indications: the benzodiazepine prescribed for unjustifiable situations; (iii) salvation and perdition: the medicine as attenuating the difficulty of acting in mental health by primary care professionals; (iv) limited empowerment to work in mental health; and (v) fragmented care: dissociation of the psychosocial care network. Limited grasp of mental health issues by primary care workers, fragmented care, work overload with what are considered other priorities, deficiencies in the availability of therapeutic resources, and limited investment in specific training contribute to the inadequate use of benzodiazepines. Independently of the health contexts, the challenges are similar for the health systems and can only be confronted if they become a priority for the organizations' management and the health workers as a whole.

Highlights

  • Essa realidade se aplica aos cuidados em saúde mental, que estão entre as muitas responsabilidades da atenção básica, para os quais, embora seja amplo o aporte teórico e diretrizes de gestão, ainda há carência de maior integração, tanto por deficiências na formação dos profissionais, como na estruturação da rede, incluindo recursos terapêuticos

  • Saúde mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários

Read more

Summary

ARTIGO ARTICLE

O presente estudo buscou compreender aspectos assistenciais presentes na base da utilização indiscriminada de benzodiazepínicos. Com base numa parceria entre uma universidade brasileira e uma cubana, buscou-se o entendimento das práticas relacionadas ao uso desses medicamentos na atenção primária e dos sentidos que profissionais de saúde atribuem a elas. São assim apresentados: “terra de ninguém: a ausência de gestão sobre o uso dos benzodiazepínicos pelos profissionais da atenção básica”; “indicação inadequada: o benzodiazepínico prescrito para situações injustificáveis”; “salvação e perdição: o medicamento como atenuante da dificuldade de atuação na saúde mental pelos profissionais da atenção primária”; “pouco empoderamento dos profissionais da atenção primária para atuação na saúde mental” e, por fim, “cuidado fragmentado: a desarticulação da rede de atenção psicossocial”. Em Cuba, foi autorizado pela Direção de Farmácia e Óptica de Santiago de Cuba e pela Universidade do Oriente

Resultados e discussão
Considerações finais
Informações adicionais
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call