Abstract

A grande especialização alcançada em todas as áreas do conhecimento humano são formas pelas quais as narrativas do mesmo conhecimento se colocam diante de objetos construídos dessa especialização, mas que, ao mesmo tempo, compromete o ideal democrático e integral da universidade. Muito sensível a esses aspectos da contemporaneidade são os cursos tecnológicos e a proposta deste artigo é demonstrar porque a filosofia é fundadora e restauradora de um saber integral e não “tecnicista”. A sua urgência e necessidade nesses cursos é apresentada argumentando através de Simondon (Du mode d’existence des objets techniques) bem como do desenvolvimento da concepção não mediada da tecnologia, mas a tecnologia e suas técnicas como determinado tipo de linguagem. Acredita-se, assim, abrir espaço para o pensamento filosófico e sua constante forma de interrogar escampando de determinadas estreitezas da especialização.

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