Abstract

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição da proteína bruta do farelo de soja pela ureia de liberação lenta sobre o desempenho, as características de carcaça e o custo alimentar de bovinos Nelore terminados em confinamento. Foram utilizados 48 machos inteiros da raça Nelore, com idade média de 22 meses e peso inicial de 367,95±18,52 kg. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: FS, 8,91% de farelo de soja e 0% de ureia de liberação lenta (ULL); OP33, 6,01% de farelo de soja e 0,46% de ULL; OP67, 2,94% de farelo de soja e 0,94% de ULL; e OP100, 0% de farelo de soja e 1,41% de ULL. Não houve diferença entre os tratamentos para as variáveis peso inicial, peso final, ganho médio diário, ganho de carcaça, consumo de matéria seca, conversão alimentar, eficiência biológica, peso de carcaça quente, rendimento de carcaça e custo alimentar da arroba produzida. A ureia de liberação lenta, usada em substituição parcial ou total à proteína do farelo de soja na dieta, não altera o desempenho, as características de carcaça e a eficiência econômica de bovinos de corte confinados.

Highlights

  • A terminação de bovinos em confinamento já foi estratégia para o aproveitamento das características sazonais do mercado, que permitiam altas rentabilidades, em razão das diferenças de preço do boi gordo entre a safra e a entressafra

  • A inclusão desse ingrediente pode resultar em aumento no custo da dieta, sobretudo quando o preço de mercado atinge altas cotações

  • Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos, com 0, 33, 67 e 100% de substituição do farelo de soja pela ureia de liberação lenta (ULL) (Optigen II, Alltech, Nicholasville, KY, EUA), em base de proteína bruta

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Summary

Materiais e Métodos

O estudo foi realizado no confinamento experimental da Pontifícia Universidade Católica, no município de Esmeraldas, MG (19o48'S, 44o11'W), no período de julho a novembro de 2012. Posteriormente, foram submetidos a um período, de 24 dias, de adaptação ao confinamento, no qual receberam 1,8% do peso vivo em matéria seca da dieta total, composta por bagaço de cana triturada como fonte de volumoso, além de ração concentrada à base de milho, caroço de algodão, polpa cítrica, farelo de soja, ureia e minerais. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos, com 0, 33, 67 e 100% de substituição do farelo de soja pela ureia de liberação lenta (ULL) (Optigen II, Alltech, Nicholasville, KY, EUA), em base de proteína bruta. Tendo como base o preço de mercado dos insumos utilizados na formulação das dietas no início do experimento, o custo alimentar da arroba de carcaça produzida foi calculado pela razão entre os custos totais referentes à alimentação e as arrobas ganhas durante o período experimental. A análise estatística dos dados foi realizada com auxílio do programa estatístico SAS (SAS Institute, Cary, NC, EUA), e, para a comparação múltipla entre as médias dos tratamentos, adotou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade

Resultados e Discussão
Findings
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