Abstract

Benveniste formula uma teoria da enunciação, que a concebe como uma instância de mediação entre a língua e a fala. Greimas, na Semântica estrutural, diz que seria necessário, para efetuar uma boa descrição semântica, normalizar o texto, isto é, eliminar dele as categorias da enunciação. Nesse momento, Greimas não tem nenhuma teoria da enunciação. Ela vai aparecer, de forma mais acabada, no Dicionário I, em que ele explicitamente se mostra herdeiro de Benveniste. Greimas herdou de Benveniste uma teoria da enunciação. No entanto, ele reformulou-a para explicitar a construção do texto, precisou-a com a operação de debreagem enunciativa e enunciva e ampliou-a com as operações de embreagem e convocação. Embora tenha herdado de Benveniste sua teoria da enunciação, Greimas deu-lhe uma dimensão que não tinha naquele autor. ---DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n44a983

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