Abstract

Resumo O espaço das manifestações enredadas com aquelas de junho de 2013, no Brasil, foi vivificado por mediadores que dispunham de corpos ciborgues, provisoriamente no sentido de Lemos (2013). A cada vez que gritam os híbridos, somos interpelados a pensar a especificidade do que entendemos como natureza humana. Para Latour (1994), deve-se devolver ao humano a outra metade de si mesmo: a parte das coisas. De que é feito, então, o humano? Máquinas, objetos, política, religião, economia, natureza; numa conversa revolta e nada determinista. Selvagem e inconstante. O corpo do streamer, no âmbito das manifestações afinadas com as jornadas de junho, seria protótipo dessa constituição. O que agencia essa revoada de entidades? Em que medida esse corpo transgride a si próprio em busca do outro que não é o mesmo – embora o seja por natureza?

Highlights

  • A flock of entities: what swarms the performance of streamers in the June Journeys (2013)?

  • The body of the streamer, as part of the protests tuned with the June days, would be a prototype of this constitution

  • What agencies this flock of entities? To what extent does this body transgress itself in pursuit of the other that is not the same - it is by nature? Keywords: midiativism; streamers; ethnography

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Summary

Lara Linhalis Guimarães

Resumo: O espaço das manifestações enredadas com aquelas de junho de 2013, no Brasil, foi vivificado por mediadores que dispunham de corpos ciborgues, provisoriamente no sentido de Lemos (2013). The body of the streamer, as part of the protests tuned with the June days, would be a prototype of this constitution A terceira fonte de incerteza, proposta por Latour em sua Teoria do Ator-Rede (TAR), parte do reconhecimento dos objetos técnicos, entidades tradicionalmente banidas do espectro coletivo e do pensamento social, como partícipes no curso das ações. Por meio de pesquisa de campo realizada durante o período que vai de junho de 2013 a julho de 2014, quando acompanhei a atuação da Mídia Ninja e de outros coletivos de midiativismo no âmbito dos protestos que irromperam no país, pude perceber configurações de agências específicas, permitidas pela existência rebelde, inconstante e instável de um corpo ciborgue, encarnado pelos streamers. Dessas agências faz parte a experimentação estética; a formação de uma rede informacional composta por nós autônomos e, ao mesmo tempo, hiperconectados; a inserção na ação, em diferentes graus; a segurança dos corpos totais e a intimidação do Inimigo

Experimentação estética
Rede informacional
Inserção na ação
Segurança dos corpos e intimidação do Inimigo
Considerações finais
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