Abstract

O artigo trata da prática sinodal nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). A sinodalidade é uma virtude presente desde o início das CEBs. Estas surgem, nos anos 60, com uma prática transformadora, ou seja, “ser e fazer juntos”, sinodal “desde a base” e da identidade batismal. Desde 1975, os agentes de pastoral e lideranças das CEBs realizam encontros intereclesiais (15 ao todo), os quais são preparados desde as bases, desde os grupos e comunidades, culminando num grande encontro nacional, cujo atual aconteceu em Rondonópolis/MT, de 18 a 22.7.2023. Nas CEBs, existe a consciência de que a vida de Jesus de Nazaré esteve e está próxima dos excluídos, dos últimos da sociedade, de ontem e de hoje. Nessas comunidades, é necessário e é irrenunciável a centralidade e opção pelo Deus dos pobres, com o jeito de ser e fazer indutivos: partir do contexto marcado pela injustiça, da Teologia inspiradora, aquela do Deus libertador, numa ação comprometida com a prática da sinodalidade e o protagonismo norteador dos “sem poder empoderados” e o modo de exercer o poder juntos, num instrumento organizativo importante que é o Conselho Comunitário de Pastoral.

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