Abstract

A literatura científica aponta para diversos formatos de grupos de apoio às famílias separadas, apresentando similaridades e diferenças no que se refere ao público alvo e características das intervenções. Este artigo tem como objetivos propor uma metodologia de intervenção psicossocial grupal com pessoas em situação de separação conjugal de baixa renda que possuam filhos pequenos e analisar as conversações grupais sob o prisma da distinção entre parentalidade e conjugalidade. Utilizou-se como método a pesquisa-ação no contexto universitário e psicossocial de clínica-escola de Psicologia e dois pais e uma mãe participaram dos sete encontros grupais, onde foram discutidos os temas conjugalidade, parentalidade, comunicação, transgeracionalidade e redes sociais, entre outros. A partir da análise temática, os resultados demonstraram que o contexto psicossocial grupal contribuiu para a diferenciação entre os papéis conjugais e parentais, porém o relacionamento coparental se mostrou enfraquecido. A fim de ampliar a participação em metodologias semelhantes, sugere-se investimento em parcerias entre pesquisadores, profissionais e programas que atuem com essa população, bem como a diminuição da quantidade de encontros associada a intervenções mais voltadas à parentalidade e menos à conjugalidade.

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