Abstract

O objetivo deste artigo é problematizar a tradição de ensino e aprendizado de inglês que observa qualquer desvio dos padrões do “falante nativo” como sinais de deficiência. Para tanto, proponho uma revisão teórica sobre a relação entre língua e cultura e sobre práticas discursivas de falantes bilíngues. Após analisar excertos extraídos de observações de aulas de inglês para adolescentes brasileiros em aulas particulares e em uma escola bilíngue, concluo que há duas representações equivocadas acerca do processo de ensino e aprendizado de inglês: (i) misturar as línguas é sinal de incompetência e (ii) marcas locais de uso do inglês sinalizam falhas no processo de ensino e aprendizado da língua.

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