Abstract

O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE) completa 160 anos em 2024. Aobra se dedica ao estudo, desenvolvimento e prática da moral cristã. Junto com a obra O Céu e o Inferno, ela representa o aspecto moral do Espiritismo. Curiosamente, o item II da Introdução do ESE apresenta uma detalhada explicação sobre a autoridade científica (e não moral) da Doutrina Espírita. Nesse item, Kardec apresenta os dois critérios de análise de revelações mediúnicas: i) o uso da razão e ii) o chamado método do Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE). Nesse texto, ele discute a importância do caráter universal do ensino dos Espíritos em contraponto a revelações individuais, bem como as vantagens de os Espíritos poderem eles mesmos fazer a divulgação da Doutrina em todos os lugares do globo. Ele conclui o texto mostrando a segurança que o Espiritismo adquire contra revelações que pudessem deturpá-lo, se os dois critérios acima de análise de mensagens forem seguidos rigorosamente. Uma questão, porém, que até o momento nunca foi levantada ou discutida é sobre as razões pelas quais Kardec teria mantido essa explicação em uma obra destinada ao aspecto moral/cristão do espiritismo. Neste artigo, construo uma hipótese baseada no conteúdo de três mensagens mediúnicas recebidas por Kardec à época em que ele preparava o ESE. A proposta deste estudo não é fechar a questão, mas motivar a pesquisa por documentos históricos que possam elucidá-la ainda mais.

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