Abstract

A fim de lançar luz a uma questão ainda pouco esmiuçada na ficção de Virginia Woolf, apresentamos, neste artigo, uma análise do conto “Momentos de ser: Os alfinetes de Slater não têm pontas” sob um duplo e indissociável viés: a violência simbólica, conforme explicitou Pierre Bourdieu, e a existência lésbica, no sentido proposto por Adrienne Rich. Pretendemos, ainda, através do estudo sobre ficções lébicas proposto por Laura Arnés, evidenciar como Woolf, ao ressignificar as relações entre corpo e texto, desestabiliza “a estrutura canônica do desejo” (2018, p. 174), abrindo para novas possibilidades de leitura e escrita.

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