Abstract

Cyberspace manifests itself as a new domain for power relations as different actors use it to pursue their interests. Because it is endowed with a deterritorializing logic - in which multiple entities can act anonymously - cyberspace defies traditional conceptions of national security and defense, as digital flows cross different territories. Considering the insertion of the basic state infrastructure in the cyber domain, encompassing banking, telecommunications, transport and military systems, there is a growing dependence of society on cyberspace. Such dependency can be exploited by a myriad of international actors. In this context, through the conception of the Copenhagen School regarding the process of recognition of threats by securitizing agents, this article investigates the process of securitization of cyberspace by analyzing the white defense books of Brazil, Germany and France.

Highlights

  • Cyberspace manifests itself as a new domain for power relations as different actors use it to pursue their interests

  • A respeito do envolvimento com o setor civil, o Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN) além de tornar o Exército Brasileiro responsável pela defesa do espaço cibernético, envolve outros setores do governo e militares, considera a participação em fóruns internacionais, e aborda a questão do envolvimento civil, mediante a aproximação das Forças Armadas com o setor privado e a academia

  • A abordagem comparativa também considerou as palavras chave presentes nos documentos, sobre as quais foram elencados os seguintes termos: Defesa, Segurança, Militar, Exército, Aeronáutica, Marinha, Terrorismo, Drogas e Ciber

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Summary

Introdução

O espaço cibernético representa um novo domínio das relações de poder. Dada a natureza desassociada, em parte, do espaço físico, o ciberespaço apresenta-se com lógica própria, na qual a concepção tradicional de fronteiras dificilmente impede o fluxo de informações no domínio cibernético. Considerando os elementos físicos da camada de hardware como dispositivos que atuam de forma análoga a nós numa grande rede de comunicações globais, composta por fluxos de informações, compreende-se que esses fluxos informacionais correspondem à uma lógica reticular inerente exclusivamente ao espaço cibernético que interliga os diferentes dispositivos físicos interconectados pelo ciberespaço. Conforme o domínio cibernético surge como espaço alternativo para o exercício do poder, a multiplicidade de atores na rede, em conjunto com a facilidade do acesso e aquisição de equipamentos e capacidades permitem a relativa redução do distanciamento de capacidades entre Estados militarmente mais fortes, Estados fragilizados, organizações e/ou indivíduos não estatais. A combinação dos elementos de desterritorialidade, difusão de poder e incerteza permite que novas e velhas ameaças atuem no espaço cibernético, realizando um escopo de atos que vão desde a diplomacia à sabotagem, espionagem, monitoramento e mesmo a ataques com efeitos cinéticos. Diversos Estados percebem a importância da segurança e defesa cibernética nacionais, uma vez que ataques dessa natureza podem gerar danos físicos, políticos, econômicos e sociais irremediáveis

A securitização do ciberespaço
O ciberespaço nos livros brancos de defesa
Análise comparativa dos documentos
Conclusões
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